Gabi vê evolução do Brasil antes de pré-olímpico: “Grande objetivo”

Capitã da seleção feminina de vôlei levanta taça do Sul-Americano na noite desta quarta-feira, no Recife, conquistada com 100% de aproveitamento; competição é teste em busca de vaga olímpica

A ponteira e capitã Gabi levantou a taça do Sul-Americano feminino de vôlei na noite desta quarta-feira, após vitória da seleção brasileira feminina sobre a Colômbia, por 3 sets a 0, no Geraldão, no Recife. O título havia sido conquistado por antecedência na terça, em uma campanha que foi finalizada com 100% de aproveitamento e serviu como preparação para o Pré-Olímpico.

“O que foi visível neste Sul-Americano foi o quanto o time se conectou. E é isso que a gente precisa buscar, pois nosso grande objetivo é a classificação pros Jogos de Paris”, falou a jogadora.

Gabi analisa vitória do Brasil no Sul-Americano de Vôlei: “Ficou visível o quanto o time se conectou”

O Sul-Americano foi disputado pela seleção após campanha frustrante na Liga das Nações, em julho, quando o time ficou de fora das semifinais pela primeira vez. No Recife, as jogadoras confirmaram favoritismo sem perder nenhum set e agora tentam garantir vaga nas Olimpíadas de Paris – o Pré-Olímpico tem início no dia 16 de setembro, em Tóquio.

– Estou muito feliz com nossa campanha. Quatro jogos e quatro vitórias. Torcida nos embalando a cada momento. Nossa equipe cresceu a cada partida – disse Gabi.

“A gente sabe que ainda tem muita coisa pra melhorar. Alguns fundamentos do nosso jogo ‘agarraram’ um pouquinho hoje, mas o time não desiste de bola nenhuma, acreditando o tempo inteiro. Acho que essa tem que ser nossa máxima, entrar com muita agressividade. Acreditar em todas as bolas. Lutar uma pela outra”, acrescentou a capitã.

Gabi com a taça do Sul-Americano ao centro junto a companheiras de seleção de vôlei — Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press

A central Thaísa também comentou sobre a seleção estar ganhando confiança. E de os treinamentos realizados em Saquarema terem dado consistência ao time.

– A gente estava precisando ganhar essa cara de time em que pouco a pouco a gente veio, acredito, a fazer cada jogo melhor. Da gente ganhar, retomar essa confiança, entender que a gente tem um time forte e que a gente pode muito mais.

(GE)