Will Smith sobre Emancipation: “Filme mais difícil da minha carreira”

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Will Smith vive Peter em Emancipation, novo filme do Apple TV+, que estreia nesta sexta-feira (9/12). Longa marca retorno do ator às telonas

Luiz Prisco

Emancipation – Uma História de Liberdade, filme que estreia nesta sexta-feira (9/12), no Apple TV+, é um dos mais aguardados do ano. O longa, dirigido Antoine Fuqua, tem uma história de superação da escravidão, mas, mesmo com uma trama de tamanho impacto, está sendo lembrado por marcar o retorno de Will Smith às telonas – após o tapa em Chris Rock na cerimônia do Oscar 2022.

Mesmo que carregue essa marca, Emancipation, vale lembrar, é aguardado pelo potencial de contar um história emocionante. O longa narra a fuga de Peter (Will Smith), um homem escravizado que sai de uma plantation em busca da liberdade no norte dos Estados Unidos.

O caso ficou mundialmente famoso quando Peter foi fotografado, e suas costas, marcadas por cicatrizes do açoite, circularam o mundo. Ele ficou conhecido como Whipped Peter (O Açoitado Peter, em tradução livre).

Antoine Fuqua e Will Smith no set de Emancipation
Antoine Fuqua e Will Smith no set de Emancipation

Mesmo com esse peso racial, Will Smith fala que foi atraído para o filme por conta do roteiro de thriller.

“Eu nunca quis fazer um filme de época sobre escravidão. Na verdade, eu sempre evitei papéis assim na minha carreira. Mas Emancipation tem a estrutura de um thriller de ação moderno, que é algo que ninguém imagina quando vê uma obra como essa”, diz Will Smith.

“Sem dúvidas é o filme mais difícil da minha carreira”, completa o ator, que venceu o Oscar 2022 por King James.

“Eu aguardo há muito tempo para contar uma história sobre a desumanidade da escravidão. Mas o que me empolgou em Emancipation é a bela história de amor da nossa gente, é o nosso triunfo”, comenta Antoine Fuqua.

Will Smith conclui explicando como construiu sua versão do personagem – vale lembrar que, ao longo da carreira, interpretou nomes como Muhammad Ali e Richard Williams.

“O que me interessou foi compreender a mente do Peter. Como um homem mantém sua humanidade e cresce em circunstâncias que faria a maior parte de nós sucumbir? No caso dele, eu acho que essa força veio de suas crenças espirituais e isso era algo que queria explorar”, encerra Will Smith.

(Metrópoles)