Imagem: Divulgação/20th Century Studios
A sequência de “Avatar: O Caminho da Água” deve seguir um rumo diferente dos filmes anteriores. Em entrevista ao jornal francês 20 Minutes, o diretor James Cameron revelou que pretende mostrar um lado diferente – e mais negativo – dos Nav’is, o povo alienígena de Pandora, em “Avatar 3”. Ele também afirmou que as partes finais da franquia serão menos introdutórias.
“Quero revelar os Nav’is de outro ângulo porque, por enquanto, apenas mostrei seus lados bons. Nos primeiros filmes, há exemplos humanos muito negativos e exemplos muito positivos de Navi. Em Avatar 3 , faremos o inverso. Também exploraremos novos universos enquanto continuamos a história dos personagens principais. Posso dizer que as últimas partes serão as melhores. As outras eram uma introdução, uma forma de pôr a mesa antes de servir a refeição. Mas, obviamente, tudo vai depender de como Avatar 2 será recebido, se vai encontrar seu público”, declarou Cameron.
Questionado se seguiria como diretor no novo filme da franquia, James Cameron disse se sentir “pessoalmente responsável pelo enorme investimento que solicitou da Disney para Avatar”.
“Pedi ao estúdio que se comprometesse financeiramente com uma estética e um universo. É meu dever pensar no futuro: o que aconteceria se eu adoecesse ou se alguém próximo a mim passasse mal e eu tivesse que me aposentar? Tenho que planejar tudo para que a história continue sem mim, mesmo que no melhor dos mundos eu continue dirigindo tudo”, explicou.
Caríssimo, estima-se que o orçamento da produção de “Avatar 2” esteja entre US$ 350 e US$ 400 milhões, deixando de lado os custos de divulgação e marketing. Segundo o próprio James Cameron, o filme teria que arrecadar no mínimo US$ 2 bilhões em bilheteria para não gerar prejuízo. Lançado em 15 de dezembro, “Avatar: O Caminho da Água” já ultrapassou US$ 1 bilhão globalmente.
