Ouro olímpico, Jardine consolida trajetória no México com classificação para final

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A conquista do Ouro nas Olimpíadas de 2020 alavancou a carreira de André Jardine, mas não em solo brasileiro. O técnico, ex-São Paulo, rumou para o México, primeiro para o Atlético San Luis, e depois para o gigante América. Neste fim de semana, foi o momento de chegar na primeira final no país.

Mais conhecido no Brasil pelo seu trabalho com a seleção olímpica, Jardine, de 44 anos, construiu sua carreira por aqui na base. Foi por anos o responsável pelas equipes sub-20 do São Paulo. Chegou a comandar o time principal, sem muito sucesso, antes de partir para a missão na seleção.

O Ouro nas Olimpíadas certamente colocou Jardine em novo patamar, mas o passo seguinte na carreira foi inusitado. O recém-campeão preferiu seguir para o México, com convite do Atlético San Luis. O reconhecimento do bom trabalho veio depois de classificar a modesta equipe por duas vezes às quartas de final no México, em três campanhas. Em meados de 2023, Jardine trocou o projeto promissor do San Luis por um consolidado no América, maior campeão do México.

O objetivo, desta vez, era mais ambicioso, com a busca pelo título depois de cinco anos de seca do clube. O primeiro passo para cumprir sua missão foi dado. Logo no primeiro Mexicano pelo América, no caso o Apertura, André Jardine atingiu sua primeira final por lá. Dois jogos contra o Tigres o separam do título. Independente do resultado, a carreira no México parece consolidada. Um caminho que talvez fosse muito mais difícil para o treinador se tivesse decidido permanecer no Brasil.

(O Gol)