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BBB23: produtora de realities explica fórmula para entrar no programa

Após anunciar o elenco do Camarote e da Pipoca, na última quinta-feira (12/1), o BBB23 tem estreia marcada para a próxima segunda (16/1)

Participantes do BBB23Reprodução/GShow

O BBB23 tem data marcada para começar na próxima segunda-feira (16/1), data em que os 22 participantes entram na casa mais vigiada do Brasil. Para aqueles que ainda sonham em disputar o jogo da Globo, seja pelo prêmio em dinheiro ou pela visibilidade, Fernanda Carreira, produtora de elencos, revela o que é necessário para entrar em um reality como este.

“A gente procura ter pessoas de diferentes personalidades, mas com traços em comum para que se tenha uma interação no primeiro momento. Quando estamos fazendo a seleção, nós vemos quais são as características, o que essas pessoas curtem ou não. Colocamos personalidades completamente opostas para ter um tempero, que são as picuinhas, aquelas pessoas que não levam desaforo para casa. O ideal é misturar”, pontuou, em entrevista ao Notícias da TV.

A produtora conta que as redes sociais são um termômetro para a escolha dos participantes. “No primeiro momento, a gente faz a seleção buscando nas redes sociais, por isso é importante as pessoas terem cuidado com essas plataformas. Elas têm um papel fundamental na vida de um produtor de casting e para quem quer tentar a sorte em um reality show”, explicou.

“Virou a nossa vitrine. O Instagram, muitas vezes, é só uma camada do que a pessoa é. Às vezes ela até finge, mas, mesmo assim, a rede social se tornou uma das ferramentas que mais facilitam esse contato com as pessoas”, esclarece.

Ainda sobre redes sociais, Fernanda alertou para publicações antigas, assim como aconteceu com Giovanna Leão, da Casa de Vidro. “É muito importante ter uma rede social organizada, uma preocupação com o que é postado. Os candidatos precisam ter noção de que a vida nessas plataformas também vai ser revirada. É importante ter consciência sobre o que você posta”, disse.

“Se aquilo lá não é mais um retrato do que ela pensa, por que deixar aquilo lá? Melhor apagar antes de se expor. Agora isso se virou contra ela. É muito importante as pessoas terem essa consciência de que a rede social pode, sim, ser um fator eliminatório. Te digo isso porque, na maioria dos realities que eu faço, existe uma checagem de redes sociais”, aconselha.

No complemento, Fernanda alerta que também pensa como telespectadora e pensa no que os fãs do programa querem ver. “Eu não vou dar palco para pessoas racistas, homofóbicas, xenofóbicas, transfóbicas ou gordofóbicas. Se em um momento de conversa, eu percebo isso, eu não passo adiante. Se eu achar em uma rede social, também não tem vez. Eu penso como telespectadora também. Não quero ver certos tipos de pessoas na minha televisão”, completou.

(Fonte: Metropoles)