Em 2021, Tony Bennett revelou que estava lutando desde 2016 contra o Alzheimer e disse que gravar músicas o ajudava a lidar com a doença
O cantor Tony Bennett, ícone do pop e do jazz norte-americano, morreu aos 96 anos, em sua cidade natal, Nova York. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do cantor à agência de notícias Associated Press, nesta sexta-feira (21/7).
“A vida é um presente – mesmo com Alzheimer”, disse Tony Bennett, em um artigo na AARP – ONG norte-americana que trabalha em questões que afetam a população idosa. No texto, o cantor também revelou que gravar músicas era uma terapia para lidar contra a doença.
Tony Bennett nasceu em Nova York, em 3 de agosto de 1926, e começou sua jornada musical na década de 1940, apresentando-se em clubes noturnos. Ele ganhou popularidade com sucessos como Because of You e Rags to Riches e continuou a conquistar fãs ao longo das décadas seguintes, além de inúmeros prêmios.
Ao todo, foram 20 Grammys, em 41 indicações, além do reconhecimento de astros como Frank Sinatra e Aretha Franklin. Para Sinatra, Benett era “o maior cantor popular do mundo”.
Em 1962, Bennett gravou I Left My Heart In San Francisco, uma faixa de seu álbum de mesmo nome que alcançou a 19ª posição na Billboard Hot 100.
As recentes colaborações com Lady Gaga em Cheek to Cheek, que ficou em primeiro lugar nas paradas dos Estados Unidos, e Love for Sale renderam-lhe reconhecimento também entre os mais jovens, e destacaram a atemporalidade e versatilidade da voz de Benett.
Tony Bennett também se destacou como pintor e defensor das artes, e foi reconhecido por seu compromisso com a filantropia e educação.
Fundador da Frank Sinatra School of the Arts, o cantor e sua esposa, Susan, também são responsáveis pela criação da Exploring the Arts, organização sem fins lucrativos dedicada a fortalecer o papel das artes na educação pública do ensino médio.
(Metropoles)
