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Jornalista Mônica Figueiredo morre aos 67 anos

Mônica Figueiredo morreu em Lisboa, Portugal, após uma longa luta contra o câncer de pulmão. Zeca Camargo prestou homenagens à amiga

A jornalista Mônica Figueiredo morreu, neste domingo (20/8), aos 67 anos, em Lisboa, Portugal, após uma longa luta contra o câncer de pulmão. A informação foi confirmada pela musicista Eugénia Melo e Castro, amiga dela, nas redes sociais.

“Sim, continuaremos a navegar neste lindo Tejo, o teu Rio Tejo amado. Mônica virou uma estrela e foi encontrar Laurinha, Abelardo, tia Selma, Silvia, Elis, Eduardo Conde, Fernanda, Rita, Raul… festa no céu”, começou a cantora.

“Para nós que tivemos o privilégio de sermos escolhidos por ela fica uma imensa saudade, lembranças hilárias e o dever de honrá-la. Também precisamos acarinhar a Antônia, o maior amor da vida dela”, diz Eugénia, citando a filha de Mônica.

A jornalista marcou sua carreira como diretora da revista Capricho, e teve passagens pela revista Pais e Filhos, pela Editora Globo e também pela MTV.

Homenagem de Zeca Camargo

Zeca Camargo também usou as redes para lamentar a morte da colega de profissão: “Mônica Figueiredo é um dos nomes que sempre me vêm à cabeça quando, perguntado sobre minha trajetória profissional, respondo que sempre tive a sorte de trabalhar com chefes e editores que me pediam mais, não menos. Nos cruzamos naquele início dos anos 90, Mônica comandando a Capricho, depois de ter reinventado a revista como ‘bússola’ para as leitoras adolescentes; eu, engatinhando com esse público, descobrindo o que era fazer jornalismo musical na MTV. Veio a amizade, depois a parceira profissional. Mônica me chamou duas vezes para a “Capricho” – e fui com gosto”, começou contando.

“Entre fechamentos caóticos e jantares que eram verdadeiros saraus culturais, costuramos uma ligação forte, que agora passa para outro plano. Esta foto, de 2019, em Lisboa, para onde ela se mudou alguns anos atrás, é nossa última juntos – e um perfeito retrato dos momentos que gostávamos de curtir. Mônica então fazia planos modestos, cuidar dos seus bordados – e ver florescer os diversos talentos da sua filha, Antonia. Sempre inspirando os outros, sempre fora da curva, Mônica se despediu hoje da gente, mas deixou a certeza de que sua amiga-irmã estava muito certa quando cantava: ‘ Loucura pouca é bobagem! Posso até ver as duas bailando seja onde for… como se baila na tribo! Ficam as ondas de um enorme carinho e admiração”, finalizou ele, citando Rita Lee.

(Metrópoles)