Uma nova e intensa onda de calor está encerrando o inverno no país, e diversas cidades podem experimentar mais uma vez recordes de temperatura para a época à medida que nos aproximamos da primavera, que começa oficialmente no próximo sábado (23), às 3h50 pelo horário de Brasília para a maior parte do país.
Isso porque a atuação de um bloqueio atmosférico impedirá a chegada de frentes frias nos próximos dias, comuns para o período.
☀️ Com isso, a maior parte do Brasil terá uma prolongada sequência de dias ensolarados e temperaturas acima do normal para esse período do ano, como aconteceu em agosto.
Rio de Janeiro enfrentará nova onda de calor — Foto: Lorando Labbe/Fotoarena/Estadão Conteúdo
🚨 No Rio Grande do Sul, porém, que ainda se recupera das enchentes recentes, são esperadas mais chuvas. (Leia mais abaixo.)
📝 Entenda a nova onda de calor:
- A atuação de um bloqueio atmosférico e áreas de baixa pressão térmica na Argentina impedirá o avanço de frentes frias pelo país nos próximos dias, com exceção do estado do Rio Grande do Sul.📅☁️
- Isso resultará em uma longa sequência de dias ensolarados e temperaturas acima do normal para esta época do ano na maior parte do país. 🌎☀️
- O calor será persistente e intenso, especialmente em áreas como o interior de Santa Catarina, o estado do Paraná, grande parte da Região Sudeste, o Centro-Oeste, o interior do Nordeste e em estados como Rondônia, Tocantins. 🌡️🏖️
- Áreas do centro-sul do Pará e centro-leste do Amazonas também serão afetadas.
Final do inverno pode ter recordes de temperatura no país — Foto: Arte g1
Áreas e dias mais quentes
Inicialmente, as áreas mais quentes estarão concentradas no Sul do Brasil, embora o calor seja sentido também no Sudeste e no Centro-Oeste (veja no mapa abaixo).
No meio da semana, o ar quente se deslocará em direção ao centro do país, ganhando ainda mais força na segunda metade da semana.
Segundo os meteorologistas, o ápice de todo esse calor está previsto mesmo para o próximo final de semana, entre os dias 23 e 24 de setembro, com destaque para as capitais Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, quando novos recordes de calor podem ser estabelecidos, segundo a Climatempo.
De modo geral, áreas do Centro-Sul do Brasil enfrentarão um calor extremo, com máximas acima de 40°C em muitas regiões, chegando até a 41°C e 43°C no Centro-Oeste, já de acordo com a MetSul.
Ainda segundo o serviço de meteorologia, o interior do Brasil também enfrentará temperaturas extremamente altas ao longo dessas próximas semanas.
No interior do estado de São Paulo, especialmente nas regiões oeste, noroeste e norte, são esperados vários dias com temperaturas na faixa dos 40°C.
Novo alerta para o Rio Grande do Sul
Ao mesmo tempo em que a onda de calor avança pelo país, a previsão da semana inclui uma frente fria que atingirá o Rio Grande do Sul, mas que não conseguirá romper o bloqueio.
Com umidade direcionada para o estado em uma atmosfera muito quente, são esperadas áreas de instabilidade com chuvas frequentes, tempestades e intervalos de melhoria com abafamento entre as pancadas.
Previsão de chuva de 19/09/2023 a 27/09/2023. — Foto: Inmet
Previsões por região
Veja agora como ficará o tempo nesta semana de início da estação, de acordo com o Inmet:
Norte: Espera-se acumulados maiores que 70 mm no oeste do Amazonas e em Roraima. No Acre, Rondônia e em áreas centrais de Roraima, a previsão é de baixos acumulados de chuva. Nas demais áreas, não há previsão de chuva.
Nordeste: A previsão é de variação de nebulosidade e chuvas passageiras em toda a faixa litorânea, mas, principalmente, no litoral pernambucano e paraibano no decorrer da semana. Nas demais áreas, como no Matopiba (área que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e no interior da região, a previsão é de tempo quente e com baixa umidade.
Centro-Oeste e Sudeste: O instituto prevê tempo quente e seco em praticamente toda a semana.
Sul: Teremos acumulados de chuva significativos, inferiores a 50 mm, em áreas entre o centro e o leste do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nas demais áreas, podem ocorrer baixos acumulados, menores que 15 mm.
No vídeo abaixo o g1 explica se a emissão de poluentes pode prejudicar a beleza do nascer e pôr do sol, deixando-os menos brilhantes e intensos.
(G1)