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Novo presidente do Santa Cruz diz que proposta por SAF é “fantástica” e está “90% fechada”

Jairo Rocha assinou termo de posse como presidente tricolor nesta quarta-feira, após a renúncia de Antônio Luiz Neto, e voltou a defender a antecipação da eleição “urgentemente”

Por Redação do ge — Recife

27/09/2023 17h56  Atualizado há 13 horas


O empresário Jairo Rocha assinou na tarde desta quarta-feira, na sede da Federação Pernambucana de Futebol, o termo de posse da presidência do Santa Cruz, após a renúncia de Antônio Luiz Neto.

E assim como já havia adiantado ao ge, o novo mandatário coral adotou o discurso de pacificação do clube e disse, tendo o presidente do Conselho Deliberativo Marino Abreu sentado ao seu lado, que quer a antecipação da eleição “urgentemente”.

Empresário Jairo Rocha assina termo de posse como presidente do Santa Cruz — Foto: Reprodução

Empresário Jairo Rocha assina termo de posse como presidente do Santa Cruz — Foto: Reprodução

Porém, o principal assunto da entrevista coletiva com o novo presidente tricolor foi a possível venda de 90% da SAF do Santa Cruz.

Assim como o seu antecessor, Jairo Rocha disse que a negociação com os possíveis investidores está “90% concluída” e teceu elogios ao negócio. Para o dirigente, a proposta, a qual ele só teve total conhecimento nesta quarta-feira, e “fantástica”.

A situação para a venda da SAF do Santa Cruz está no mesmo estágio da negociação para a venda da SAF do Náutico. Ou seja, a oferta para a compra ainda é não vinculante. O que quer dizer que não há caráter definitivo nas condições do negócio e nos números envolvidos.

Porém a expectativa é que, em breve, Santa Cruz e investidores, assinem a proposta vinculante, que já estabelece compromisso e obrigações das duas partes, sob pena de multa caso não seja cumprido.

Jairo Rocha também reforçou que, após a proposta vinculante ser assinada, ela será apreciada pelo Conselho Deliberativo e depois levada para votação junto à Assembleia Geral de Sócios.

Presidente do Santa Cruz, Jairo Rocha, fala sobre expectativa por SAF: “É a solução”

“Não digo que a SAF é uma esperança, ela é a solução. E ela existe, de fato e de direito. Já está 90% concluída. Temos um grupo empresarial do Brasil que já fez proposta, está alinhado e fechará com a gente. Dependendo, lógico, da aprovação do Conselho”, iniciou Jairo Rocha.

– Eu tive uma reunião com o Paurá (Eduardo Paurá Filho, advogado que é o condutor da reestruturação de dívidas do Santa Cruz) e sai da reunião quase voando de lá. Recebi o documento, li a proposta e já deixamos o contrato formalizado deixando apenas para resguardar alguns trâmites normais. Essa SAF vai sair de uma forma boa e que vai trazer resultados espetaculares para o nosso clube –

“É uma proposta fantástica. Aqui em Pernambuco, da forma como está sendo feita, preservando o estádio e nosso patrimônio, requalificando o nosso CT, não tem ninguém que consiga fazer isso”, finalizou o novo presidente.

+ Deságio de 90% e previsão de SAF: Santa Cruz apresenta plano de pagamento a credoreshttps://imasdk.googleapis.com/js/core/bridge3.592.0_pt_br.html#goog_1590747835Reproduzir vídeoReproduzir–:–/–:–Silenciar somMinimizar vídeoTela cheia

Renúncia de presidente é mais um capítulo na crise do Santa Cruzhttps://1fabdfd09197327016e11ca5b50916a1.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-40/html/container.html

Presente à cerimônia, Eduardo Paurá também falou sobre a proposta para a compra da SAF do Santa Cruz. E mesmo sem dizer valores ou mesmo no percentual que será adquirido pelos investidores, o advogado também se mostrou otimista com a negociação.

“Tivemos uma reunião hoje onde pudemos apresentar o desenho do projeto ao presidente e é isso que ele falou. É uma proposta a altura do clube, considerando as condições em que o Santa Cruz se encontra hoje. Em crise e sem série”, destacou Paurá.

– Com o que o investidor já fez, temos as condições de, em um curto prazo, concluir a proposta e assinar. O investidor já está pronto para dialogar essa proposta com o clube. Ela ainda tem algumas condicionantes que precisam ser superadas e verificadas, como em todo e qualquer processo – finalizou Paurá.

(GE)