Ouça Ao Vivo

Vídeo: Elefante agarra turista russa pela tromba, gira e joga no chão na Índia; assista

Outra pessoa que também se preparava para fazer o passeio com o animal se feriu; Gouri continua a ser usado para transportar turistas no Forte Amer

Um elefante atacou uma turista russa no pátio principal do Forte Amer em Jaipur, na Índia. Imagens capturada pela CCTV, no último dia 13, mostra o animal agarrando uma vítima com a tromba, balançando-a e, em seguida, jogando-a no chão. Outra pessoa que também se preparava para fazer passeio com o animal se feriu com a queda.

Após o ataque, o elefante chamado de Gouri, de número 86, é envolto em um pano vermelho enquanto outras pessoas próximas socorrem o turista, que teve lesão na perna. Segundo o grupo de bem-estar animal PETA, em outubro de 2022, o elefante também atacou um lojista, quebrando suas costelas e uma das pernas.

O grupo quer agora que Gouri seja transferida para um santuário onde possa “começar a recuperar do trauma mental de uma vida inteira de escravatura”. Eles dizem que o comportamento é típico de animais maltratados e pedem aos turistas que fiquem longe de empresas exploradoras que visam os turistas.

Acorrentado, intimidado e ameaçado

“Os elefantes que passaram anos acorrentados, intimidados e ameaçados com armas são conhecidos por ficarem descontrolados, atacando com medo e frustração”, disse o vice-presidente senior de Assuntos Internacionais da PETA, Poorva Joshipura.

Apesar de ser um perigo conhecido, Gouri continua a ser usado para transportar turistas no Forte Amer. Só na Índia, cerca de 400 pessoas morrem todos os anos em confrontos com elefantes, segundo o Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal.

O desenvolvimento humano também levou os elefantes selvagens à beira da extinção; hoje, restam entre 30 mil e 50 mil elefantes no mundo. A maioria vive na Índia, onde milhares de elefantes em cativeiro são forçados a trabalhar durante toda a vida em condições sombrias, sobreaquecidos, mal tratados e, em alguns casos, espancados por agirem mal.

Um estudo realizado pela World Animal Protection em todo o continente entre 2014 e 2016 descobriu que a procura por parte dos turistas estava a alimentar uma indústria “severamente cruel”, em que os empresários capturavam os animais selvagens e os forçavam à servidão.

“Parece que ele foi colocado vivo e, posteriormente, morreu. Eu simplesmente o retirei e relatei às autoridades locais, que o levaram para inspeção, considerando ser uma espécie não nativa da região”, afirmou à BBC. 

O instituto Inland Fisheries Ireland, responsável pela gestão e manejo de pescados de água doce no país europeu, o pescado inusitado acendeu um alerta entre os pesquisadores. O pacu, segundo o Instituto, foi refrigerado em laboratório para exame necroscópico.

“Ainda não há detalhes definitivos sobre a origem do peixe e como chegou ao lago Garadice, mas pode ter sido libertado de um tanque particular de peixes”, apontou o Instituto, que enfatizou que apenas um pacu foi encontrado no lago, sem indícios de outras populações. 

A Irlanda regulamenta a criação de peixes não nativos por lei. As medidas foram criadas para que as autoridades possam controlar de espécies consideradas exóticas e proteger ecossistemas locais. 

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por sua vez, aponta que não foram identificadas exportações de peixes nativos do Brasil para a Irlanda nos últimos 12 meses, segundo levantamento da Coordenação de Comércio Exterior do órgão.

Nas redes sociais, o pescado inusitado viralizou e internautas repercutiram a ‘viagem internacional’ do pacu. “O peixe foi fazer intercâmbio na Irlanda”, brincou um espectador. “Foi aprender a falar inglês”, escreveu outro.

(Terra)