Localizada a cerca de 800 anos-luz da Terra na constelação de Vela, o remanescente de supernova está entre os mais próximos da Terra e se estende por quase 100 anos-luz.
Um grupo de astrônomos conseguiu captar uma imagem altamente detalhada de uma estrela “fantasma”, a supernova Vela, que explodiu e virou uma nuvem de gás há mais de 11 mil anos. A fotografia foi feita com o telescópio Víctor M. Blanco no Chile, e confirma que o gás resultante dessas explosões continua a expandir.
O telescópio é operado pelo instituto de pesquisa em astronomia baseada em solo da Fundação Nacional de Ciências, o Laboratório Nacional de Pesquisa em Astronomia Óptica-Infravermelha (NOIRLab).Com 1,3 gigapixels, a imagem é uma das maiores já criadas deste objeto.
Localizada a cerca de 800 anos-luz da Terra na constelação de Vela, o remanescente de supernova está entre os mais próximos da Terra e se estende por quase 100 anos-luz. A luz que vemos é emitida pelo gás aquecido pela onda de choque da explosão da supernova.
“Quando a estrela explodiu há 11.000 anos, suas camadas externas foram violentamente arrancadas e lançadas na região circundante, impulsionando a onda de choque que ainda é visível hoje”, diz comunicado do NOIRLab.
A DECam é uma das câmeras mais poderosas do planeta. O equipamento foi originalmente construído para realizar o Levantamento de Energia Escura, que capturou a luz de centenas de milhares de galáxias a até 8 bilhões de anos-luz de distância.
Imagens separadas foram tiradas com diferentes filtros, cada um para observar a luz de diferentes elementos ionizados. Essas imagens foram posteriormente combinadas para criar a imagem compartilhada.
( O Globo.)