Estupro foi filmado em clínica (Foto: Rede Sociais ) |
O caso da paciente de uma clínica psiquiátrica estuprada enquanto estava dopada, em Camaragibe, no Grande Recife, tem novo capítulo.
Um técnico de enfermagem que trabalhava na unidade de saúde, em Aldeia, foi indiciado por omissão de socorro.
A informação foi confirmada, nesta quinta (20), pela Polícia Civil.
O caso aconteceu em novembro de 2023, mas veio à tona esta semana, com a divulgação de vídeos do ato criminoso.
O vigilante, que prestou depoimento e não foi preso, também foi indiciado pela Polícia Civil, por estupro de vulnerável.
“A Polícia Civil de Pernambuco, por meio da Delegacia de Camaragibe, informa que o inquérito policial foi finalizado e encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco no início do mês de junho com o indiciamento de um homem por estupro de vulnerável e outro homem por omissão de socorro”, disse a corporação, por meio de nota.
As informações de que o técnico de enfermagem, que não teve o nome divulgado, contava com livre a cesso a dependências da Clínica Reluzir, onde tudo aconteceu.
O profissional de enfermagem tinha o dever de monitorar a ala onde aconteceu o estupro.
No entanto, ele teria visto o fato e não tomou nenhuma atitude, o que justificou o indiciamento.
A vítima é uma mulher de 30 anos que se tratava de uma crise de depressão no local.
Segundo informações, a paciente estava internada no hospital para realizar tratamentos psiquiátricos.
Em imagens que circulam nas redes sociais, é possível ver o momento em que o homem entra na sala onde está a mulher, que estava deitada.
Ele passou as mãos embaixo do cobertor da vítima, que mesmo sob efeito de medicações, estava acordada da hora do abuso.
O que disse o hospital
Em nota de esclarecimento nas redes sociais, o Hospital Reluzir se pronunciou. A equipe comunicou que “sobre o autor do fato, é importante colocar que ele trabalhava há apenas dois meses no local, bem como exercia sua função na jornada 12×36 e havia saído do local às 07h00min. Assim, ainda na própria sexta-feira, o Hospital desligou o autor, fornecendo às autoridades policiais todos os endereços e telefones dele.”
A unidade de saúde finalizou informando que “lamenta profundamente o ocorrido e se coloca à disposição da Polícia Civil de Pernambuco e órgãos judiciários, para que o fato seja devidamente solucionado, com o rigor e sigilo que o caso exige.”
(Diário de Pernambuco)