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É prata! Willian Lima perde para japonês, mas conquista primeira medalha do Brasil nas Olimpíadas

foto: instagram/reprodução

Brasileiro é derrotado por lenda do judô na final da categoria até 66 kg

O brasileiro Willian Lima perdeu para o japonês Hifumi Abe, neste domingo (28), na final da categoria até 66 kg do judô. O judoca é o primeiro atleta do país a medalhar nos Jogos de Paris 2024. Aos 24 anos, o paulista surpreendeu durante a sua primeira participação no maior evento poliesportivo do mundo e deixará Paris com uma campanha brilhante.

Hifumi Abe exerceu o favoritismo na decisão. Depois de aplicar um waza-ari, o japonês conseguiu um belo ippon para terminar a luta após 2min36segs de duelo.

Willian Lima foi derrotado por um atleta que caminha para se tornar uma das grandes lendas do judô. Aos 26 anos, Hifumi Abe já havia sido campeão da mesma categoria nos Jogos de Tóquio, em 2021. Além disso, tem quatro títulos mundiais e inúmeras conquistas de Grand Slam no currículo.

Sobre Willian Lima

Judoca de 24 anos, Willian Lima nasceu em Mogi das Cruzes, São Paulo. Desde os seis anos, Willian luta judô, mas não planejava se profissionalizar no esporte, sempre preferindo a natação. Porém, o sonho mudou, e o então menino entrou para a equipe do Pinheiros em 2015.

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Ao longo dos anos, se desenvolveu, e tornou-se uma grande promessa. Em 2019, venceu o Campeonato Mundial Júnior em Marrakesh, e começou a participar do Grand Slam da FIJ (Federação Internacional de Judô), sendo bronze em Brasília no mesmo ano.

A trajetória nas Olimpíadas

Willian é estreante em Jogos Olímpicos, e já brilhou mesmo sem experiência na esfera. Na estreia, a vítima foi o uzbeque Sardor Nurillaev: restando seis segundos, o brasileiro achou um waza-ari e gastou o restante do relógio para vencer. Logo depois, Serdar Rahimov, do Turcomenistão, foi o adversário. Em combate truncado, o paulista não pontuou, mas foi mais incisivo e acabou forçando três shidos (cartões amarelos) ao oponente, qualificando-se já no golden score.

Nas quartas de final, a parada era duríssima. Baskhuu Yondonperenlei, da Mongólia. Mais alto, mais forte, mais imponente no tatame. Nada disso foi páreo: também no golden score, um novo waza-ari entrou, praticamente erguendo o mongol e o levando ao solo. Contra Guzman, o mesmo sofrimento e a mesma história. Duas punições para cada, necessidade de ataque: mesmo com o cazaque fazendo golpes duros além da conta, Willian Lima achou o giro e garantiu a medalha para o Brasil.

(R7 Esporte)