Foto: Angelika Warmuth / Reuters
Poucas semanas depois de viralizar e virar motivo de críticas com sua apresentação nos Jogos Olímpicos de Paris, a australiana Rachael Gunn assumiu a liderança do ranking mundial de breaking da World Dancesport.
A colocação de Raygun foi alavancada pelos mil pontos conquistados no Campeonato Continental da Oceania de 2023, evento que garantiu seu lugar em Paris-2024. Para elaborar o ranking, a organização considerou os quatro melhores resultados de cada atleta nos últimos 12 meses.
Porém, apenas o Campeonato da Oceania e a etapa do mundial em Hong Kong estão sendo computados no momento. Nem mesmo os Jogos Olímpicos foram levados em consideração devido ao número limitado de atletas no evento.
A classificação será atualizada em outubro deste ano após a realização do WDSF Breaking for Gold World Series em Xangai, na China.
Rachael Gunn em Paris-2024
Após a participação nos Jogos de Paris, Raygun se tornou alvo de críticas e chegou a ser acusada de descomprometimento com o evento. Em sua categoria, ela terminou a competição na penúltima colocação, atrás apenas de uma atleta desclassificada.
Com o término da Olimpíada, a australiana desabafou por meio das redes sociais e garantiu que fez a preparação adequada para o torneio.
“Bem, fui lá e me diverti. Levei isso muito a sério. Trabalhei duro na preparação para os Jogos Olímpicos e dei tudo de mim. Me sinto honrada de ter feito parte da equipe olímpica australiana e da estreia olímpica do breaking. Não percebi que isso também abriria a porta para tanto ódio, o que, sinceramente, tem sido bastante devastador”, completou.
Na categoria disputada por Raygun, a japonesa Ami Yuasa levou a medalha de ouro para a casa. A prata ficou com Dominika Banevič, da Lituânia, à frente da chinesa Liu Qingyi, que acabou com o bronze.
(Terra)