Após superioridade incontestável no primeiro tempo, equipe precisa se defender ao ficar com um a menos e garante classificação com contragolpes no fim. Sábado, o rival é Israel
Passeou, sofreu e venceu bem. O Brasil viveu uma tarde de tempos bem distintos no estádio Diego Armando Maradona, em La Plata, mas soube se adaptar às exigências, golear a Tunísia por 4 a 1, e se classificar para as quartas de final do Mundial Sub-20.Reproduzir00:00/00:00Silenciar somTela cheia
Quem viu somente o primeiro tempo e soube do placar depois tem tudo para analisar que foi uma classificação sem sustos, e com uma superioridade pautada em um repertório ofensivo vasto. Os 45 minutos iniciais realmente foram assim, mas a expulsão de Robert Renan mudou tudo.
Com um a mais, a Tunísia empurrou o Brasil para trás e testou a capacidade defensiva. O time de Ramon Menezes foi aprovado, e ainda demonstrou eficiência e fôlego para contra-atacar.
Brasil x Tunísia
- Finalizações: 11 x 24
- Finalizações no gol: 7 x 4
- Posse de bola: 45% x 55%
- Passes trocados: 385 x 446
- Faltas cometidas: 9 x 14
- Escanteios: 3 x 9
O primeiro tempo apresentou uma Seleção bem agrupada, que não deixava a Tunísia respirar na saída de bola e tinha quase sempre superioridade numérica na recuperação. O perde e pressiona funcionou bem, e o jogo transcorreu somente em uma metade do campo.
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Marcos Leonardo e Andrey foram os destaques da vitória do Brasil — Foto: Pedro Vale / Foto FC
Com muito mais presença ofensiva, Andrey Santos a todo momento estava nos arredores da área, e o Brasil sequer dava tempo dos tunisianos se fecharem. Tanto que Marcos Leonardo abriu o placar, de pênalti, aos 10, e desperdiçou grande chance logo depois.https://3a9d8d0d079f7ce37c27456a53af661b.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-40/html/container.html
O atropelo brasileiro tinha mais uma vez Savinho como arma diferencial nos lances individuais, e volume também por dentro. Em um desses lances pelo meio, Marcos Leonardo serviu Andrey, que, como um atacante, tocou na saída do goleiro: 2 a 0.
A esta altura, a vaga estava encaminhada e a dúvida era de quanto seria a vitória. Até que passe errado de Arthur virou intercepção do atacante da Tunísia, que foi puxado por Robert Renan. Cartão vermelho por evitar chance clara de gol.
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Andrey comemora gol já nos acréscimos que deu tranquilidade ao Brasil — Foto: Pedro Vale / Foto FC
Ramon colocou Douglas Mendes na vaga de Kaiki, jogou Biro para lateral esquerda, e puxou Savinho para ser mais conservador em uma linha de cinco defensiva. Em alguns momentos, Marquinhos ainda auxiliava Biro e o Brasil defendia com seis em sua linha mais baixa.
Sem espaços, a Tunísia circulava bolas, mas tinha dificuldade para criar chances claras. Entre cruzamentos e arremates de longa distância, foram 24 finalizações, mas apenas quatro na direção da meta de Kaique.
Com o passar do tempo, Ramon trocou peças e deu fôlego para uma Seleção que se assustou aos 35. Aouani recebeu lançamento nas costas da zaga, dominou e chutou de voleio para diminuir. Sorte do Brasil que a bola tocou na mão e o lance anulado.
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Ramon Menezes técnico Brasil x Tunísia — Foto: Demian Alday Estevez/EFE
Já na base do desespero, a Tunísia deu espaços e o Brasil respirou aliviado em dois contra-ataques com Matheus Martins, aos 45, e Andrey, aos 55. Ghorbel ainda descontou, mas o 4 a 1 mantém vivo o sonho do hexa.
(GE)