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Apesar de vista estonteante e luxo, ‘casa mais triste do mundo’ não consegue ser vendida mesmo com desconto de 53%

“Casa de 5 quartos, posicionada em seu próprio penhasco privado em Devon (Inglaterra), foi apresentada no Grand Designs e oferece vistas espetaculares da costa”, assim a mansão luxuosa é definida no site da corretora. Tem também piscina com borda infinita e uma amplo espaço para lazer e festas.

A propriedade no litoral, inspirada no design de um farol, estende-se por uma área de 12 mil metros quadrados. Mas desde que apareceu no programa “Grand Designs”, do Channel 4, a mansão vem sido chamada de a “casa mais triste do mundo”.

Apesar de vista estonteante, 'casa mais triste do mundo', na Inglaterra, não consegue ser vendida mesmo com desconto de 53% — Foto: Divulgação/Match Property
Apesar de vista estonteante, ‘casa mais triste do mundo’, na Inglaterra, não consegue ser vendida mesmo com desconto de 53% — Foto: Divulgação/Match Property

O que era para ser a casa dos sonhos de Edward Short, o proprietário, acabou se tornando um pesadelo. Entre tantos infortúnios durante a construção, que levou longos 12 anos, houve o divórcio do dono. Edward acumulou uma dívida de o equivalente a R$ 47,7 milhões. Separado, o proprietário passou a ver a casa com olhos desinteressados e nunca chegou a morar nela.

Para saldar a dívida, Edward decidiu vendê-la em fevereiro de 2022, de acordo com o “Daily Mirror”. O valor pedido cobriria bem a dívida: R$ 75 milhões.

Ninguém se interessou. Restou a Edward ir baixando o preço até chegar a R$ 35,4 milhões — um desconto de 53%, que não daria para saldar a dívida.

Apesar de vista estonteante, 'casa mais triste do mundo', na Inglaterra, não consegue ser vendida mesmo com desconto de 53% — Foto: Reprodução
Apesar de vista estonteante, ‘casa mais triste do mundo’, na Inglaterra, não consegue ser vendida mesmo com desconto de 53% — Foto: Reprodução

Segundo o designer Kevin McCloud, do “Grand Designs”, a mansão tem atraído algumas celebridades, como atores e comediantes. Mas, após mais de dois anos, o imóvel parece ter uma “maldição”.

“É uma história fabulosa. Uma história de arrogância, exagero e destruição, de coisas davida pessoal”, comentou, acrescentando que o preço atual pode atrair caçadores de “pechincha”.

(Extra)