A partir de 19 de abril, os adultos de todos os estados norte-americanos terão direito de entrar na fila de vacinação, segundo o presidente
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nessa terça-feira (6/4) que a data para que todos os adultos tenham vacinas contra a Covid-19 à disposição nos Estados Unidos foi antecipada para 19 de abril, ante a meta anterior de 1º de maio. O democrata apontou que alguns governadores já vinham anunciando objetivos próprios nos Estados, mas que agora o plano vale para todo o país.
Em discurso sobre o andamento do programa de vacinação nos EUA, o presidente lembrou a marca atingida de 150 milhões de doses aplicadas, e indicou que, com a média atual acima de 3 milhões de imunizações por dia, a administração está “no caminho” para alcançar a meta de 200 milhões de vacinados nos 100 primeiros dias de governo. Além do campo da aplicação de imunizantes, Biden apontou que também há notícias “positivas”, especialmente sobre a eficácia das vacinas.
No entanto, o presidente ponderou o otimismo, afirmando que “não estamos no final da linha, ainda há muito trabalho a se fazer”. Há “notícias negativas, novas variantes estão se movendo mais rapidamente”, afirmou. Biden lembrou que após a aplicação das vacinas, uma proteção total é garantida apenas após algumas semanas, o que impede uma diminuição mais rápida no número de casos. O líder afirmou que cuidados como o distanciamento social e o uso de máscaras devem continuar ocorrendo.
Ainda assim, indicou que “podemos ter um 4 de julho feliz e seguro”, com o feriado de Independência sendo palco de celebrações reservadas, no que chamou de uma possível “independência do vírus”. Desta forma, Biden apontou para o final do verão no Hemisfério Norte como um ponto em que os EUA poderão ajudar os países mais pobres com o envio de vacinas, sinalizando que a proteção necessita ser global.
Ao final do discurso, em uma rodada de perguntas, Biden foi questionado sobre ter conversado com o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell. O democrata afirmou que o Fed é independente. “Não vou falar com eles o que deve ser feito”, disse, indicando que o mesmo teria sido uma prática na gestão anterior. (Fonte: Metrópoles)