Morto em 2020, o artista foi condecorado como Melhor Ator em filme de drama por sua interpretação em A Voz Suprema do Blues, da Netflix
A premiação à Chadwick Boseman foi um dos momentos mais emocionantes da noite do Globo de Ouro, neste domingo (28/2).
O eterno pantera negra confirmou o favoritismo e recebeu o prêmio póstumo de melhor ator em filme de drama por sua interpretação em A Voz Suprema do Blues, da Netflix.
Este foi o último longa gravado pelo ator, que morreu aos 43 anos em decorrência de um câncer de cólon, em agosto de 2020.
O Globo de Ouro abre a temporada de premiações do cinema e televisão e mostrou que Hollywood está disposta a homenagear o trabalho do ator, que faleceu em agosto do ano passado.
Boseman disputou o prêmio da categoria com Riz Ahmed – O som do silêncio, Gary Oldman – Mank, Anthony Hopkins – Meu pai e Tahar Rahim – The Mauritanian.
Simone Ledward, a viúva de Chadwick, participou de forma remota da cerimônia e se emocionou com a premiação.
“Ele diria algo bonito, algo inspirador. Algo que nos faria seguir neste momento. Ele agradeceria a Deus, seus pais, seus ancestrais, à sua incrível equipe”, disse comovida.
A Voz Suprema do Blues
Passado em Chicago, na década de 1920, A Voz Suprema do Blues tem como premissa contar a história de Ma Rainey (Viola Davis). Entretanto, o filme entrega muito mais, ao posicionar o racismo e o impacto que a discriminação gera na vida das pessoas pretas. Na trama, Boseman vive o trompetista Levee, que reside nos Estados Unidos dos anos 1920. (Fonte: Metrópoles)