‘O desespero é real, tudo treme’, relatou Camila Caroline, jogadora de vôlei; mais de 1.700 pessoas solicitaram ajuda ao Itamaraty
- A guerra entre Israel e o Hamas, grupo palestino que comanda a Faixa de Gaza, que ganhou contornos violentos desde o último sábado (7), ao deixar milhares de mortos, muitos feridos e centenas de reféns, também afeta a vida de brasileiros que moram no território israelenseAmir Cohen/Reuters – 08.10.2023
- Segundo o Itamaraty, cerca de 1.700 brasileiros demonstraram interesse em ser repatriados. A Força Aérea Brasileira iniciou as operações para trazê-los de volta. Entre essas pessoas, estão atletas do vôlei, handebol e judô que atuam e trabalham em Israel — e que compartilharam os momentos de terror e o medo nos últimos dias. Confira:Montagem R7/ Reprodução redes sociais
- Camila Caroline, jogadora do Maccabi Hod Hasharon, tem relatado pelas redes sociais os momentos de tensão vividos em Israel. A brasileira aguarda deixar o país com a ajuda da embaixada brasileira. “Pra quem está achando que é brincadeira, o bagulho é sério. As 12h daqui de Israel começou com os ataques. Quando soa a sirene temos um minuto e meio para procurarmos um local seguro chamado schelter (subsolo) para nos abrigar. O desespero é real, tudo treme. Ainda bem que não sou cardíaca”, escreveu Camila em uma publicaçãoReprodução Instagram
- O medalhista olímpico de judô nas Olimpíadas de Londres, Felipe Kitadai, é mais um esportista que busca deixar Israel. Aposentado desde o ano passado, passou a trabalhar na seleção austríaca da modalidadeReprodução Instagram
- O judoca Charles Chibana, que atua como treinador da seleção israelense feminina e disputou as Olimpíadas do Rio em 2016, tenta deixar o país em segurança Reprodução Instagram
- A atleta de vôlei Jéssika Soares, que joga pelo Shfella Volleyball Association, na cidade de Rehovot, no distrito central de IsraelReprodução Instagram
- Leonardo Domenech, de 31 anos, atua pelo AS SGS Ramhat Hashron, na região de Tel AvivReprodução Instagram
- Beatriz Palmieri, que joga pelo Hapoel Ironi Kiryat Ata, do distrito de Haifa, no norte do país, também tem relatado pelas redes sociais a angustiante espera em busca de retornar ao Brasil. “Estamos esperando notícias da embaixada. O pessoal falou para aguardar, que eles vão entrar em contato. No mais, não temos mais o que fazer, já fizemos tudo que estava em nosso alcance”, contaReprodução Instagram
- A jogadora de handebol Bruna Camboim também disputa a liga israelense, pelo Maccabi Haarazim Ramat-Gan, na cidade de Tamat Gan, a leste de Tel AvivReprodução Facebook
- Mariana Dantas, que atua na liga de vôlei do país do Oriente Médio há poucos meses, é mais uma das atletas que buscam deixar a região após a escalada dos conflitos
(R7 Esporte)