Israel fará pausas humanitárias de 4 horas por dia na Faixa de Gaza

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Começa ainda nesta quinta (9/11) pausas humanitárias feitas por Israel ao norte de Gaza para que civis possam se locomover e receber ajuda

Israel concordou em dar pausas humanitárias de quatro horas por dia durante os ataques terrestres e aéreos na Faixa de Gaza. O objetivo é locomoção de civis, libertação de reféns e recebimento de ajuda material.

Essas pausas serão avisadas com três horas de antecedência. Durante as quatro horas, dois corredores serão abertos entre o norte e o sul de Gaza.

É na parte norte que acontecem a maior parte das ofensivas israelenses, principalmente na Cidade de Gaza, onde se acreditam que o grupo extremista Hamas tenha a maior base.

A Faixa de Gaza, um território palestino sitiado, está sob pesados bombardeios de Israel em resposta ao ataque em grande escala realizado em 7 de outubro pelo Hamas em Israel Ahmad Hasaballah

Pela primeira vez desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro, a passagem aqui na fronteira Gaza-Egito foi aberta esta semana para permitir que um pequeno número de portadores de passaportes estrangeiros e gravemente feridos entrassem no

Apesar de não se saber detalhes sobre a possibilidade da libertação de reféns feitos pelo Hamas, as pausas servirão principalmente para a entrada de medicamentos e alimentos e a saída daqueles que vivem em Gaza e têm dupla nacionalidade.

Os Estados Unidos, por exemplo, afirmaram que pretendem entrar com 150 caminhões de ajuda diariamente no território.

“Os israelenses nos disseram que não haverá operações militares nestas áreas durante a pausa e que este processo começa hoje [quinta, 9/11]”, afirmou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby.

Conversas com Israel

Já o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que esse acordo deve durar pelo menos três dias, segundo pediu ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Biden foi perguntado sobre a frustração dessa conversa. “Demorou um pouco mais do que eu esperava”, respondeu.

O presidente norte-americano deixou claro que “não há possibilidade” de um cessar-fogo mais permanente.

(Metrópoles)