Jorge Amado é um dos maiores escritores do Brasil e suas obras ganharam inúmeras adaptações para teatro, cinema e televisão.
Arte/Memória Globo
Jorge Amado nasceu em 10 de agosto de 1912, no município de Itabuna, na Bahia. A família se mudou para Ilhéus, cidade vizinha, quando ele tinha um ano de idade. Cursou o então secundário em Salvador e se formou pela Faculdade Nacional de Direito, no Rio de Janeiro, em 1935. Como militante comunista, teve que se exilar na Argentina e Uruguai entre 1941 e 1942. Eleito membro da Assembleia Nacional Constituinte pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB), em 1945, foi autor da lei que assegura a liberdade religiosa no Brasil. Jorge Amado orgulhava-se de ser Obá no Ilê Axé Opô Afonjá. Em 1947, o PCB se tornou um partido ilegal, e Jorge Amado se viu obrigado a se exilar com a família. Primeiro, na França, onde permaneceu até 1950, quando foi expulso por questões políticas. Partiu de lá para a então Tchecoslováquia, tendo visitado bastante os países da União Soviética. Voltou em 1952 e deixou o partido em 1955, dedicando-se à literatura.
Publicou o primeiro romance, ‘O País do Carnaval’, em 1931. Seus mais de 30 livros foram traduzidos para 49 idiomas, além de exemplares em braile e audiolivro. Por sua produção literária, Jorge Amado recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais.
Teve, pelo menos, dez adaptações de seus romances na Globo. São novelas, minisséries e até um especial de episódio único: ‘Gabriela’, 1975; ‘Quincas Berro D’água’ (Caso Especial), 1978; ‘Terras do Sem Fim’, 1981; ‘Tenda dos Milagres’, 1985; ‘Tieta’, 1990; ‘Tereza Batista’, 1992; ‘Dona Flor e seus Dois Maridos’, 1998; ‘Porto dos Milagres’, 2001; ‘Pastores da Noite’ (Brava Gente), 2002; ‘Gabriela’, 2012.
Abertura da novela ‘Tieta’
(fonte: Memoria Globo)