O médico Wanderley Cerqueira, neurocirurgião do hospital Albert Einstein, conversou com a coluna sobre a cefaléia refratária
Reprodução Instagram
Após dois dias internada, Virginia Fonseca, enfim, teve suas dores de cabeça diagnosticadas. Por meio de boletim médico, o hospital em que a influenciadora está informou à imprensa que Virginia sofre de cefaleia refratária. Mas o que significa essa condição? Para entender o que é, a coluna LeoDias conversou com o neurocirurgião do hospital Albert Einstein Wanderley Cerqueira.
O médico explicou que a cefaleia refratária se trata de dores de cabeça comuns, porém constantes, que possuem um difícil tratamento: “Cefaleia refratária, como o nome fala, é aquela de difícil tratamento imediato. É aquela que você medica o paciente e ele sempre continua com aquela dor, ou uma dor menor ou uma dor mais persistente”.
Virginia Fonseca (Reprodução: Instagram)
O neurologista contou que o fato de Virginia ser gestante dificulta o tratamento, uma vez que a influenciadora não pode consumir qualquer tipo de medicação: “É aquela paciente que, às vezes, não podemos dar as medicações ideais porque senão o remédio vai passar pela placenta e afetar o feto”.
Apesar de se tratar de dores constantes e com um difícil tratamento, Cerqueira deixou claro que a condição de Virginia não chega a ser alarmante e incomum: “Não é preocupante, desde que você faça todos os exames e não seja constatada uma lesão estrutural, uma lesão no cérebro como um tumor, por exemplo. Se não é o caso do paciente, não é testando remédios (que se resolve), é ver qual a melhor resposta”. Cabe lembrar que, desde domingo (15/5), quando foi internada no hospital, Virginia fez todos os tipos de exames, confirmando que sua saúde e a do bebê estão em dia, para além da dor de cabeça da influenciadora.
Por fim, Wanderley Cerqueira que, por conta da gravidez, o maior desafio é se adequar às medicações. “A principal dificuldade nesse momento é se adaptar ao tratamento, também por conta da gestação. Você tem um armamentário grande de remédios e você tem que ir moldando isso aí, não é escolhendo ou testando”.
(fonte: Metrópoles)