Ouça Ao Vivo

Mick Jagger fala em deixar fortuna para caridade e cita filhos: ‘Não precisam de US$ 500 milhões para viver’

Lucas Jagger e o pai, Mick Jagger — Foto: Reprodução

Mick Jagger deu a entender que sua parte do catálogo dos Rolling Stones poderá ser doada para instituições de caridade, em vez de para seus filhos, quando morrer. O roqueiro de 80 anos disse, em uma entrevista ao “The Wall Street Journal”, na terça-feira (26), que seus oito filhos “não precisam de US$ 500 milhões (ou 2,5 bilhões de reais, na cotação atual) para viver”. Segundo o artista, deixar o dinheiro para instituições de caridade poderia “fazer algum bem ao mundo”.

O filho mais velho do astro tem 52 anos, e o mais novo 6. Entre eles está Lucas Jagger, de 24 anos, nascido em 1999, fruto do relacionamento com a apresentadora brasileira Luciana Gimenez.

Mick Jagger com suas filhas Karis, Jade, Georgia May e Lizzy — Foto: reprodução

Mick Jagger com suas filhas Karis, Jade, Georgia May e Lizzy — Foto: reprodução

Catálogo da banda

O grupo The Rolling Stones enfrentou problemas com direitos de suas músicas. Eles ainda não possuem os direitos de seu catálogo antes de 1971 – que inclui muitos de seus maiores sucessos, como “Satisfaction“, segundo o “Dailymail”. A propriedade deste período ficou com o contador que trabalhou com a banda, Allen Klein. Os integrantes da banda receberam milhões de libras em royalties – mas não tanto como se fossem donos da música.

Embora Mick possa estar preocupado com o que acontecerá com seu dinheiro quando partir, ele disse recentemente que a música deles pode durar muito mais tempo. Esta semana, o músico também discutiu a possibilidade de os Rolling Stones sobreviverem à sua vida com a ascensão da tecnologia de IA na indústria musical.

Os Rolling Stones seguem na ativa

Os Rolling Stones – com Mick, Keith Richards e Ronnie Wood – estão lançando seu primeiro álbum com material novo em 18 anos, e o primeiro desde a morte de Charlie Watts, chamado “Hackney Diamonds”. O baterista faleceu em agosto de 2021, aos 80 anos, após complicações de uma cirurgia cardíaca de emergência.

Há duas faixas no novo álbum que foram gravadas em 2019, o que significa que o falecido baterista ainda fará parte do projeto.

(GShow)