O rapper Filipe Ret chegou à Cidade da Polícia no fim da manhã desta terça-feira (19) a fim de prestar esclarecimentos no inquérito sobre uma suposta distribuição gratuita de cigarros de maconha em uma festa na Zona Sul do Rio, há cerca de um mês.
Antes de entrar, Ret falou a repórteres sobre sua agenda de shows e sobre o lançamento de um single. Ele nada disse sobre a investigação.
Segundo o delegado-adjunto Rodrigo Coelho, Ret “ficou surpreso”, mas “se comportou de forma urbana” ao receber policiais no resort em Angra dos Reis onde estava hospedado.
Uma pequena quantidade de drogas foi apreendida nesta terça. “Pelo que foi arrecadado, não caracteriza tráfico. É autuado por consumo de drogas para uso pessoal”, explicou o delegado.
“A princípio, Ret é o único investigado pela distribuição na festa”, disse Coelho.
O delegado-adjunto também falou sobre o pedido de buscas no Vivo Rio, local da festa.
“Tivemos acesso a três câmeras do Vivo Rio. Havia um lapso, não compreendia todo o espaço. Foi por isso que foi pedida a busca e apreensão”, explicou. “O registro de câmeras no Vivo Rio está meio amador”, emendou.
Como foi a operação
Agentes cumpriram mandados de busca e apreensão contra o cantor, que estava em Angra dos Reis, foi acordado por policiais civis. O celular dele foi apreendido, e o rapper será autuado por porte de entorpecentes.
Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE-RJ) saíram para cumprir no total cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao cantor no RJ, como um estúdio em um prédio no Flamengo, e na casa de shows Vivo Rio.
No edifício do Flamengo, a equipe apreendeu maconha e material para enrolar cigarros. A quantidade não foi informada pela polícia.