foto: Rafael Oliva/Itatiaia
O Palmeiras se pronunciou sobre o ataque da Mancha Alviverde, torcida organizada do clube, contra a Máfia Azul, organizada do Cruzeiro. A emboscada ocorreu neste domingo (27), em Mairiporã, no interior de São Paulo, enquanto os torcedores cruzeirenses retornavam de Curitiba, rumo a Belo Horizonte, após jogo entre Cruzeiro e Athletico-PR, pelo Brasileirão.
Em nota, o clube paulista, que atualmente tem relações cortadas com a organizada, repudiou a situação e cobrou punições para os envolvidos nas cenas de violência vistas na rodovia Fernão Dias.
“A Sociedade Esportiva Palmeiras repudia as cenas de violência protagonizadas na Rodovia Fernão Dias, na manhã deste domingo. O futebol não pode servir como pano de fundo para brigas e mortes. Que os fatos sejam devidamente apurados pelas autoridades competentes e os criminosos, punidos com rigor”, disse o Palmeiras.
Um torcedor do Cruzeiro, identificado como José Victor dos Santos Miranda, morreu. Ele tinha 30 anos, era integrante da Máfia Azul de Sete Lagoas, e faleceu carbonizado no ataque. Além dele, outros noves cruzeirenses ficaram gravemente feridos.
Relação entre Palmeiras e Mancha Alviverde
Atualmente, Palmeiras e Mancha Alviverde têm relações rompidas. Logo no início de seu mandato como presidente, Leila Pereira cortou os vínculos com a organizada.
Desde então, a torcida passou a fazer protestos recorrentes contra a mandatária. Em setembro de 2023, a Justiça de São Paulo concedeu medida protetiva a Leila contra três líderes da organizada. Isso ocorreu após ela sofrer ameaças graves durante uma live da uniformizada, que filmou protesto em frente à sede da Crefisa.
O juiz Fabrício Reali Zia determinou que o presidente da Mancha Alviverde, Jorge Luis Sampaio Santos, e os vice-presidentes da organizada Thiago Melo, o “Pato Roko”, e Felipe de Mattos, o Fezinho, estão proibidos de terem contato pessoal ou virtual com Leila Pereira. Eles precisam manter uma distância de pelo menos 300 metros da mandatária do clube.
(CNN)