De acordo com informações da coluna Fábia Oliveira, o processo será movido por grupos LGBTQIA+ e de direitos humanos do estado
Após uma declaração polêmica sobre o estado de Paulo Gustavo — que está internado em estado grave por Covid-19 —, o pastor da Assembleia de Deus de Alagoas, José Olímpio, será processado pelas instituições LGBTQIA+ e defensores dos direitos humanos do estado. As informações são da coluna Fábia Oliveira, do jornal O Dia.
O boletim de ocorrência contra o líder religioso será feito na próxima terça-feira (20/4). A motivação foi uma postagem que o pastor fez na última quinta-feira (15/4), afirmando que, enquanto outros rezavam pela recuperação do humorista, ele orava “para que o dono dele o leve para junto de si”.
A declaração de José Olímpio faz referência ao fato de Paulo Gustavo ser homossexual. Após a repercussão negativa, o pastor excluiu a postagem e deixou seu perfil privado. Contudo, os prints já circulavam na web e geravam revolta.
Após o caso, o Grupo Gay de Alagoas (GGAL) e outras instituições do movimento publicaram uma nota de repúdio, falando sobre a urgência de que casos como este se enquadrem na tipificação de LGBTfobia.
A fala de José não chegou a ser bem vista nem mesmo por algumas instituições religiosas. Segundo o site O Fuxico Gospel, após a repercussão a conduta do pastor está sendo investigada pelo conselho de ética da igreja, o que pode afastá-lo do cargo por tempo indeterminado.
Além da declaração de Olímpio, muitos outros comentários de cunho homofóbico circulam na web, partindo de pessoas religiosas que condenam como pecado a orientação sexual de Paulo Gustavo.
Fonte: Metrópoles