Quem é Mario Molina, químico mexicano homenageado neste domingo no ‘doodle’ do Google

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Cientista ficou famoso pelas descobertas relacionadas à destruição da camada de ozônio. Graças ao seu grupo de estudos, países assinaram tratado internacional para reduzir emissão de clorofluorcarbonetos (presentes em sprays de aerossóis, por exemplo).


'Doodle' homenageia Mario Molina, químico mexicano que venceu o Nobel por descobertas relacionadas à camada de ozônio — Foto: Reprodução/Google

‘Doodle’ homenageia Mario Molina, químico mexicano que venceu o Nobel por descobertas relacionadas à camada de ozônio — Foto: Reprodução/Google

Quem entrar no Google neste domingo (19) vai encontrar o “doodle” (versão divertida da logo do site, que homenageia personalidades) de Mario Molina (1943 – 2020), químico mexicano que completaria 80 anos hoje.

Um dos vencedores do Prêmio Nobel de Química em 1995, ele ficou famoso por mostrar como os clorofluorcarbonetos (CFCs) são compostos nocivos à camada de ozônio da Terra (entenda mais abaixo a importância da descoberta).

  • Molina formou-se em engenharia química pela Universidade Nacional Autônoma do México, fez pós-graduação na Universidade de Freiburg, na Alemanha, e concluiu o pós-doutorado na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.
  • Em 1989, o químico começou a dar aulas no renomado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
  • Seu prestígio só crescia: cinco anos depois, ele foi convidado a fazer parte de um comitê de 21 profissionais que assessoravam o governo norte-americano em assuntos científicos.
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Importância da descoberta de Molina: acordo internacional para ‘frear’ buracos na camada de ozônio

Entenda a importância da descoberta de Molina relacionada à camada de ozônio:

🌎 O químico e seus colegas, como o americano Frank Sherwood Rowland, descobriram que os clorofluorcarbonetos (presentes em sprays de aerossóis, por exemplo), estavam destruindo a camada de ozônio, que protegia a Terra da emissão dos raios ultravioleta.

🧬 Os danos principais, em resumo, seriam: crescimento dos casos de envelhecimento precoce e câncer de pele (já que os raios UV-B alteram o DNA das células humanas); prejuízo no processo de fotossíntese das plantas; e aceleração das mudanças climáticas.

🆘 Em 1974, Molina e Rowland publicaram um artigo na revista científica “Nature” para alertar a população mundial e os governos sobre o perigo da emissão dos CFCs.

📝 Graças a essas descobertas, 197 países assinaram o Protocolo de Montreal (1987). O tratado internacional prevê a redução progressiva da produção e da emissão de substâncias que destroem a camada de ozônio.

O químico Mario Molina, que ganhou em 1995 um Prêmio Nobel por estudo sobre a camada de ozônio  — Foto: AP Photo/Centro Mario Molina

O químico Mario Molina, que ganhou em 1995 um Prêmio Nobel por estudo sobre a camada de ozônio — Foto: AP Photo/Centro Mario Molina

(g1)