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Reuso de água e iluminação renovável: Santa Cruz faz planos de recuperação estrutural do Arruda

Promessa de nova fachada do estádio (projeto antigo mas postergado por gestões passadas) também está em pauta; ideia é transformar patrimônio menos custoso para os cofres do clube


Os meses sem calendário têm impedido investimentos maiores no Arruda, mas não parado por completo os cuidados rotineiros com o estádio. Pelo contrário. A gestão do Santa Cruz garante reparos correntes no patrimônio do clube e antecipa medidas a longo prazo para fazer o José do Rego Maciel menos custoso.

Afinal, tratando somente da manutenção na própria estrutura (limpeza das arquibancadas, gramado e entorno do campo), o dispêndio de um Arruda esteticamente apresentável não sai por menos de R$ 200 mil por mês, segundo o presidente da comissão patrimonial, Adriano Lucena.

Leia-se esteticamente apresentável não só a parte visual, externa, mas sobretudo interna. E um dos gargalos tratados pela diretoria, embora atrasado, é a reforma dos banheiros, bancada pela torcida através de financiamento coletivo.

Apesar do pronunciamento coletivo do Santa Cruz, datado em 28 de março, fosse o de apresentar o projeto arquitetônico dos 52 sanitários do Arruda na semana seguinte, ele não saiu. Até agora, também não há prazo porque o clube espera finalizar o esboço por completo e só depois divulgá-lo.Reproduzir00:00/00:00Silenciar somMinimizar vídeoTela cheia

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Em paralelo, o presidente da comissão patrimonial tricolor detalha as ações de recuperação estrutural do estádio.

  • Estudo de iluminação renovável;
  • Estudo de mudanças das torres por refletores em LED na marquise e na arquibancada superior;
  • Reuso de água (usada no estádio e gramado para ser armazenada para outras finalidades);
  • Recuperação da fachada do estádio.

Times sem divisão sobrevivem com calendário reduzido e amor da torcida

Sobre o segundo ponto, inclusive, o Santa Cruz chegou a ter problemas com os órgãos de segurança no decorrer do ano.

A Polícia Militar de Pernambuco alegou falta de segurança no entorno das quatro torres do estádio, afirmando que algum transeunte poderia subir na estrutura, e determinou que o time – à época, recebeu veto para ter público – dispusesse de quatro seguranças em cada torre para evitar transtornos.

Entre desejos e projetos em curso para dar uma “tapa no visual” no Arruda, o Santa Cruz retorna a campo oficialmente apenas no início do próximo ano, temporada em que terá calendário nacional de volta. Até lá, serão mais sete meses de inatividade.

(GE)