Doença ocorre quando as fibras musculares danificadas por doença, lesão ou substâncias tóxicas se rompem
A morte do corredor Dorgival Celerino do Nascimento Filho, de 50 anos, por rabdomiólise, após passar mal em uma prova de pedestrianismo, na Serra das Russa, no Agreste de Pernambuco, acende um alerta para os sintomas e prevenção da doença conhecida por deixar o xixi preto.fiitg jerseys proshop nfl fiitg jerseys fiitg jerseys wig shop wig shop fiitg jerseys fiitg jerseys cheap wigs online fiitg jerseys cheap wigs online fiitg jerseys wig shop cheap dildos proshop nfl
Segundo o coordenador de nefrologia da Secretaria Estadual de Saúde, Rodrigo Bezerra, a rabdomiólise ocorre quando as fibras musculares danificadas por doença, lesão ou substâncias tóxicas se rompem e liberam seu conteúdo na corrente sanguínea.
“Em situações onde há destruição do músculo, há uma liberação de várias substâncias no sangue, entre elas a mioglobina, além de potássio e fósforo, que podem também trazer prejuízo para o paciente. Quando essas substâncias chegam ao rim, entopem o órgão e ele para de funcionar”, explicou Rodrigo Bezerra.
Entre os principais sintomas da rabdomiólise estão:
– Dor muscular;
– fraqueza;
– urina de coloração marrom ou avermelhada.
As complicações sérias incluem insuficiência renal aguda. O tratamento para a doença pode variar de acordo com a intensidade.
“Na forma inicial, onde ainda não há um comprometimento renal importante, o paciente precisa de muita hidratação. Muito líquido na veia, solução salina, isso já reduz o risco de o paciente evoluir para uma rabdomiólise mais severa”, destacou o nefrologista.
No caso do atleta Dorgival Celerino, a dor surgiu na última segunda-feira (22), momento em que ele corria uma prova cujo trajeto era de 14 quilômetros, na BR-232, em Gravatá.
O corredor apresentou um mal-estar e foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional do Agreste (HRA), em Caruaru, no Agreste, onde morreu nessa quarta-feira (24).
O nefrologista Rodrigo Bezerra ainda explica que é frequente que atletas que praticam exercícios de alta intensidade ou de longa duração apresentem rabdomiólise.
“Aquela dor muscular que a pessoa sente no final ou depois do exercício físico pode ser um sintoma, já que houve alguma destruição muscular, mas ela só passa a ser clinicamente significativa quando ela é muito exagerada”, alerta Bezerra.
O especialista também destaca outras causas para o surgimento da rabdomiólise. Em desastres, como deslizamento e terremoto, ou esmagamento do indivíduo com pressão muscular, também é frequente o surgimento da doença.
“Nesses casos, os socorristas quando chegam já têm que começar a hidratar o paciente para evitar a rabdomiólise”, esclarece o médico.
O uso abusivo de álcool e de drogas ilícitas, como heroína e cocaína, também contribui para o surgimento da doença. Além disso, algumas infecções, como a leptospirose, também podem causar a síndrome.
“Evitar drogas ilícitas e o uso abusivo de álcool já é uma boa forma de evitar a doença. Além de que o exercício físico precisa ser realizado de forma que não seja exaustivo e sempre orientado por um profissional de educação física para evitar exageros. Também é muito importante manter-se hidratado”, orienta o nefrologista.
A médica intensivista Adriana Melo, coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HRA, destaca que qualquer idade pode ser acometida pela doença.
“Pacientes nos extremos de idade são mais vulneráveis. Pacientes mais jovens e pacientes mais velhos têm mais risco de evoluir para o caso grave da doença, que afeta severamente os rins”, afirmou Adriana.
Os especialistas recomendam que, em caso de sintomas, deve-se procurar uma unidade de saúde mais próxima.
(Folha de Permanbuco)