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Sport dá entrada no retrofit da Ilha do Retiro junto à Prefeitura do Recife; entenda o projeto

Foto: RAFAEL VIEIRA/DP

Após reformar a troca completa do gramado, iluminação e parte elétrica, a Ilha do Retiro está mais perto de mais uma nova intervenção estrutural. Na última terça-feira, o Sport protocolou junto à Prefeitura do Recife o projeto de retrofit do seu estádio.

Diario de Pernambuco conversou com o presidente do Leão, Yuri Romão, que revelou as principais mudanças estruturais que esta reforma mais ampla contemplará. Está previsto, por exemplo, a colocação de assentos retráteis e cobertura em todos os setores do estádio.

No anteprojeto, também está prevista a criação de novos camarotes acima da arquibancada frontal, asim como nas duas gerais. Com isso, a expectativa é que a capacidade da Ilha do Retiro aumente para 35 mil pessoas. Hoje ela é de 32.983, mas só há autorização para 26.345 torcedores. 

“Vamos encadeirar, colocar camarotes e a ideia é fechar o estádio todo com esta tela que é usada nos estádios mais modernos. O aumento não é tão significativo do ponto de vista de público, mas em conforto”, explicou Yuri Romão.

Outra ideia do Sport é voltar a alocar a torcida visitante na chamada “curvinha”. Hoje os adversários ficam com todo o tobogã do placar, mas dificilmente lotam o local, fazendo com que o Leão tenha menos público. Para isso, no entanto o clube precisará aumentar o número de saídas disponíveis para receber a aprovação do Corpo de Bombeiros.

<i>(Foto: RAFAEL VIEIRA/DP)</i>
(Foto: RAFAEL VIEIRA/DP)

“Essa será uma reforma estrutural maior, que aí sim vai mudar muita coisa. O que fizemos agora foram pequenas intervenções e melhorias no estádio, que já ficou com outra cara. Agora nós partiremos para o projeto do que podemos chamar de Retrofit. Protocolamos o projeto na Prefeitura do Recife para o início dos trâmites burocráticos”, disse o presidente. 

O projeto vem sendo discutido internamente no Sport desde setembro de 2023 e depois de muito diálogo, inclusive com a própria Prefeitura do Recife, foi considerado maduro para o pontapé inicial.

“A gente começou o trabalho desse projeto em setembro do ano passado. A gente conversou muito com a própria Prefeitura para que não precisássemos fazer um retrabalho. Fomos dialogando e alterando quando a própria Prefeitura dizia que não cabia, já que é um projeto grande não só para o Sport, mas para a cidade do Recife como um todo também”, comentou Yuri.

(Diário de Pernambuco)