Telescópio James Webb registra nova imagem dos famosos “Pilares da Criação”

0
500

Aglomerado de estrelas foi identificado pela primeira vez em 1995; foto mostra com detalhes as estruturas semelhantes a pilares que são, na verdade, colunas de gás hidrogênio interestelar e poeiraTelescópio James Webb registra nova imagem dos famosos "Pilares da Criação"Telescópio James Webb registra nova imagem dos famosos “Pilares da Criação”NASA, ESA, CSA, STScI; Joseph DePasquale (STScI), Anton M. Koekemoer (STScI), Alyssa Pagan (STScI)

A Nasa divulgou nessa quarta-feira (19) uma nova imagem dos famosos “Pilares da Criação”, estrutura localizada no coração do aglomerado estelar Nebulosa da Águia – a 6.500 anos-luz de distância da terra.

A imagem de tirar o folego foi capturada pelo supertelescópio James Webb, principal observatório de ciência espacial do mundo, lançado em dezembro de 2021.

A foto mostra com detalhes as estruturas semelhantes a pilares que são, na verdade, colunas de gás hidrogênio interestelar e poeira que também servem de berço para a formação de novas estrelas.

Os Pilares da Criação ficaram famosos em 1995, quando foram registrados pelo telescópico espacial Hubble pela primeira vez. Em 2014, a paisagem foi revisitada e estudada por diversos observatórios.

“Cada instrumento avançado oferece aos pesquisadores novos detalhes sobre essa região, que está praticamente transbordando de estrelas”, afirma o comunicado a agência espacial americana.

O clique do supertelescópio mostra pequenos pontos vermelho brilhantes, que segundo a NASA são jovens estrelas com “apenas algumas centenas de milhares de anos.”Telescópio James Webb registra nova imagem dos famosos “Pilares da Criação” / NASA, ESA, CSA, STScI; Joseph DePasquale (STScI), Anton M. Koekemoer (STScI), Alyssa Pagan (STScI)

As imagens ajudarão os pesquisadores a reformular seus modelos de formação de estrelas, identificando contagens muito mais precisas de estrelas recém-formadas, juntamente com as quantidades de gás e poeira na região.

Com o tempo, eles começarão a construir uma compreensão mais clara de como as estrelas se formam e saem dessas nuvens empoeiradas ao longo de milhões de anos.

(Fonte: Cnn)