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Tite ganha força nos bastidores, e Flamengo abre contatos para contratar técnico

Treinador de 62 anos está desempregado desde que deixou a Seleção, após a última Copa


Jorge Sampaoli se arrasta como técnico do Flamengo, e o vice-campeonato da Copa do Brasil reforçou a certeza de que o fim da relação acontecerá em breve. A permanência para 2024 está descartada, e o Rubro-Negro já olha para o mercado na escolha do próximo técnico. O nome de Tite é o mais forte nos corredores do Ninho do Urubu e da Gávea

Tite assina rescisão de contrato e CBF segue busca por substituto

Ao deixar a seleção brasileira, Tite não assumiu nenhum clube e nunca escondeu o desejo de iniciar a carreira na Europa. Por isso, o primeiro passo do Flamengo foi saber se o treinador estaria disposto em assumir algum clube brasileiro. A resposta foi sim.

A possibilidade mais provável é que Tite, em caso de um “sim” ao Flamengo, assuma somente em 2024.

Com contatos feitos e aceitação de ambas as partes, Tite pinta como o pole position na corrida do Flamengo na busca pelo cargo de treinador para próxima temporada.

Tite, ex-técnico da seleção brasileira, durante a Copa do Catar — Foto: Visionhaus/Getty Images

Tite, ex-técnico da seleção brasileira, durante a Copa do Catar — Foto: Visionhaus/Getty Images

Com Sampaoli ainda no comando, o Flamengo, de fato, não fez nenhuma movimentação oficial para contratação de Tite. O Rubro-Negro, através de intermediários, realizou algumas consultas para ter noção do planejamento de carreira e, claro, financeiro do treinador.

A aproximação entre o staff de Tite e o Flamengo representam um bom sinal em relação à desconfiança que Rodolfo Landim já manifestou a pessoas próximas em relação ao ex-comandante da Seleção. Landim já afirmou a pares que o treinador não tem muito a cara do clube, mas isso pode ser superado.

Vale destacar que é um processo um pouco diferente do que aconteceu na escolha de Jorge Sampaoli. Landim foi o principal entusiasta da contratação do argentino e inclusive é quem o segura no cargo até os dias de hoje. O soco em Pedro, que aconteceu em julho, foi visto por muitos como um divisor de águas e o momento ideal para uma troca de comando, mas o presidente não aceitou.

(GE)