Técnica ainda está sendo desenvolvida e poderá permitir a troca completa de corpo entre humanos
Remover a cabeça e conseguir implantar em outro corpo, preservando todas as funções cognitivas, memórias e consciência. O que até algum tempo atrás parecia cena de ficção científica poderá se tornar uma realidade nos próximos oito anos.
A estimativa foi divulgada pela startup de neurociência e engenharia biomédica BrainBridge, que tem sede nos Estados Unidos. De acordo com a empresa, o transplante deverá ser realizado utilizando técnicas de robótica avançada. O objetivo é garantir maior precisão e diminuir as chances de erro que, nesse caso, podem ser fatais.
Além disso, o procedimento também contará com o auxílio da inteligência artificial para garantir a viabilidade do transplante. Segundo a empresa, o procedimento poderá ser realizado entre pacientes que sofrem com doenças intratáveis ou neurodegenerativas e um doador saudável, com o corpo saudável, mas que teve morte cerebral.
Em um vídeo explicativo divulgado recentemente pela empresa, é possível observar como seria realizado o procedimento.
A BrainBridge explica que a técnica deverá ser guiada por “imagens de nível molecular em tempo real e algoritmos de IA para facilitar a reconexão precisa da medula espinhal, nervos e veias de sangue”.
(Folha de Pernambuco)